Miolo de Pod

Uma ficção onde um pastor e uma cachorra acabam morrendo e encontram seu destino irremediável no lugar onde a justiça e a intolerância não caminham no mesmo altar.

...poema domesticado não faz rima popar

Um cordel de Wescley Pinheiro

Um cordel sobre as contrarreformas que os engenheiros do neoliberalismo operam em nossa casa. Derrubando direitos, congelando teto e construindo muros seguem os construtores da miséria brasileira.

Tem detergente que é neutro e neutro que quer deter gente!

Um cordel de Wescley Pinheiro

Décadas atrás, versando por um Brasil dividido, Bráulio Tavares e Ivanildo Vilanova fizeram o poema "Nordeste Independente" como um protesto contra o preconceito regional. 

Como esse é um fenômeno tão atual nesses tempos de intolerância, eu fiz um caminho diferente, imaginando quebrar as cercas e construir "um Brasil não dividido com o povo liberto das correntes". 

Após um hiato de uma semana estamos de volta e vamos compensar com novidade e um convidado incrível!

Inauguramos o "Miolo de Pai", uma série de conversas onde a gente vai partilhar nossas experiências, pensar sobre elas e ampliar nossas percepções. 

Conversamos com um contador de história que você já deve conhecer do twitter e que, além de causos diversos, compartilha também suas vivências sobre paternidade no @papodepai. Fernando Gurjão Sampaio, o @tantotupiassu é escritor, advogado e, principalmente, pai. 

A paternidade é uma experiência cercada de ensinamentos e aprendizados. É vivenciada de diferentes formas e, sobretudo, ainda envolvida por pouca partilha, diálogo, trocas e reflexões sobre sua potencialidade, suas possibilidades, suas contradições e seus desafios numa sociedade machista. O Miolo de Pai vem para a gente se falar, se escutar, se permitir pensar sobre tudo isso! Bora junto?

Ouça, se inscreva, compartilhe o Miolo!

Ela é doutora, ela é drag, ela é marxista, ela é Dimitra, ela é Vulcana.

Você já sabe! Depois de um episódio temático a gente gosta de um papo mais descontraído, né? E o #Pod12 está cheio de reflexões de uma convidada especial demais! @dimitravulcana veio ao Miolo falar de seu trabalho na internet produzindo conteúdo teórico e político no canal do YouTube Doutora Drag e no podcast Hora Queer.

Papeamos sobre sua trajetória acadêmica e militante no Subverta e no Psol, refletindo sobre o debate das opressões a partir de uma lente marxista e as tarefas da esquerda revolucionária diante da atual conjuntura, afinal, a revolução será maquiada e com um look que faça jus!

Ouça o Miolo, ouça Dimitra! Compartilhe, opine, reverbere!

Ep.11 - “O coração de um mundo sem coração” - Antifascismo, religião e a fé dos oprimidos com Jamieson Simões e Padre Julio Lancelotti

O pod de hoje foi enchido por um pastor e por um padre que são encontrados mais nas ruas, ao lado dos explorados e dos oprimidos, do que nos templos. Jamieson e Júlio Lancelotti falam da fé cristã por uma perspectiva divergente daquela que está presente na hegemonia, espalhada pela lógica neoliberal, impregnada no autoritarismo, inclusive na lógica bolsonarista do “acima de todos”. 

O Deus de Jamieson, e do Padre Lancelotti está no meio do povo, sofre junto conosco os ditames do Capital e impulsiona a classe trabalhadora para lutar contra o racismo, o machismo e a lgbtfobia. Para essas e outras lideranças religiosas a ocupação dos espaços de fé e a atenção para a vida espiritual é uma tarefa revolucionária. 

Jamenson foi pastor da Igreja Presbiteriana, compõe o movimento Ser Ponte, é militante do PSOL e do movimento negro, como mediador de conflitos foi premiado como Promotor da Paz pela Global Unites pela mediação de conflitos em territórios vulneráveis de Fortaleza. 

Padre Júlio Lancellotti é pároco da Igreja São Miguel Arcanjo no bairro da Mooca, na cidade de São Paulo. Desenvolve trabalhos com adolescentes que cometeram atos infracionais, ações de solidariedade com pessoas em situação de rua e outras atividades diversas no campo dos direitos humanos e na luta por democracia, atravessando décadas de dedicação numa visão de fé e política para uma perspectiva emancipatória.

Se Marx disse que a “religião é o coração de mundo sem coração” o Pod11 veio ouvir e reverberar quem ousa fazer diferente da intolerância, do fundamentalismo religioso e da reprodução dos preconceitos corriqueiros nas instituições hegemônicas.

Ouça, compartilhe, opine!

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Você sabe que a gente gosta do pod quando ele vem quente e recheado com um sotaque do Nordeste, né?

Pois bem, um jovem negro, nordestino e comunista encheu o nosso pod com reflexões importantes e radicais sobre a luta contra o racismo no Brasil e no Mundo.

Chico Filho, de Teresina-PI, brabo, pai, professor, morador da periferia e filho de Chico Pai, é militante do Coletivo Negro Minervino de Oliveira e do PCB.

Entre tantos desafios, polêmicas e a busca por um mundo emancipado, Chico nos falou sobre o marxismo e essa temática determinante do processo de unidade de exploração e opressão no capitalismo e nos ajudou a pensar a luta antirracista por uma perspectiva revolucionária, abordando diferenças e divergências com as  leituras e organizações liberais que disputam a política e as bandeiras de luta na ordem do dia da atual conjuntura.

Ouça o Miolo que o papo tá brabo!

Siga Chico no insta e no twitter: @ochicofilho

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Ouça sem moderação, fogo nos racistas, siga o @miolodepod e compartilhe nossos episódios!

O ecossocialista Thiago Ávila dialoga com milhares de pessoas no seu canal Bemvivendo no youtube, mas sua marca é o trabalho de formiguinha nas práticas cotidianas. 

Um pod cheio de reflexões necessárias e inspiradoras. Fala mansa e ação corajosa. Radicalidade revolucionária convivendo com paciência histórica. A busca pelo novo absorvendo as práticas emancipatórias historicamente construídas. É assim que Thiago defende que transformaremos o mundo.

É com um sorriso no rosto e horizonte revolucionário que o militante do Subverta enche esse Pod falando de sua atuação em quinze anos de militância, de sua produção nas redes, dos desafios da conjuntura e da construção do Ecossocialismo e do Bem Viver.

A capacidade de endurecer sem perder a ternura faz com que Ávila nos ajude a pensar como conquistar corações e mentes dos sujeitos de nossa classe nesses tempos turvos.

Ouça essa conversa do comunismo gaiato e do comunismo manhoso e subverta os seus ouvidos. 

Tocou na trilha sonora: Jumenta Parida, Belchior, Bnegão e F.U.R.T.O

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