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Contas ainda estão mal resolvidas mesmo com vitória apertada de Haddad sobre reoneração de combustíveis

11m · Call de abertura - Alexandre Schwartsman · 01 Mar 16:53

O governo federal confirmou a reoneração dos combustíveis para garantir receita de mais de R$ 28 bi. Com a mudança, estão sendo cobrados R$ 0,47 a mais na gasolina e R$ 0,02 no etanol. Alexandre Schwartsman comenta as discussões políticas que envolveram a decisão e analisa os possíveis impactos nos cofres públicos. 'É uma medida em muitas que terão que ser adotadas para trazer as contas no mínimo de sustentabilidade', pontua.

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IPCA-15: 'A desaceleração prossegue, mas em ritmo extraordinariamente lento'

Alexandre Schwartsman analisa o IPCA-15 de abril. A inflação desacelerou em 12 meses, mas o comentarista aponta uma pegadinha. O índice se manteve muito alto até maio de 2022; a partir de junho passou a baixar pela redução dos impostos sobre combustíveis. Ele aponta a atenção para os núcleos, que diminuíram de 9% para 7%. 'Estamos em desinflação, mas ela não vai nos levar à meta nesse ano nem ano que vem', afirmou.

'Arcabouço fiscal é o sonho de qualquer dirigente gastador'

Após a entrega da proposta ao Congresso, Alexandre Schwartsman analisa os detalhes do projeto do governo Lula, agora, chamado de "regime fiscal sustentado". Ele aponta que o texto é frouxo e dá mais margem ao Executivo para gastar. O comentarista critica a lista grande de exceções de despesas, a regra de indexação da inflação e as mudanças na Lei de Responsabilidade Fiscal. 'É um projeto que permite que se gasta mais', afirmou.

Dólar baixo e bolsa em alta é 'excesso de boa vontade no mercado'

'Particularmente lá fora', continua Alexandre Schwartsman ao falar da economia norte-americana. A queda da inflação nos EUA resultou no dólar a R$ 4,93 no Brasil - o mais baixo em 10 meses. O comentarista pondera, porém, que o número inflacionário é parecido na média dos últimos três meses, girando na casa de 6%. 'O FED vai tentar trazer a inflação para 2%, mas não é uma coisa para esse ano', apontou ele.

'Não há espaço para cortar juros sem entregar a inflação acima da meta'

Na Super Quarta de juros, quando os bancos centrais do Brasil e dos EUA anunciam suas novas taxas, Alexandre Schwartsman analisa a balança entre juros e inflação. Para ele, o BC deve optar pela manutenção dos 13,75% ao ano. Segundo o comentarista, se os juros caírem agora, a inflação vai estourar a meta mais uma vez. Schwartsman avalia também que o Federal Reserv, nos Estados Unidos, deve engatilhar aumento de 0,25% na taxa de juros apesar das turbulências econômicas recentes, como quebras de bancos.

Juros nos EUA devem aumentar mais rápido e permanecer em alta por mais tempo

Alexandre Schwartsman fala sobre os sinais de endurecimento do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos. O comentarista destaca os recados dados pelo presidente da instituição: a necessidade de aumentar os juros, a possibilidade de voltar a 'acelerar o passo' e a permanência desta taxa por mais tempo. 'O impacto disto no mercado é um fortalecimento global do dólar', afirma.

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