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Com uma população menor que as projeções, é hora de ter previdência privada?

21m · G1 - Educação Financeira · 17 Jul 05:24

Os primeiros dados do Censo 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no fim de junho, revelaram que o Brasil tem uma população menor do que as estimativas apontavam: pouco mais de 203 milhões, 4,7 milhões a menos que o esperado. Os dados referentes à pirâmide etária do país ainda não saíram, mas especialistas já afirmam que é possível perceber uma desaceleração na taxa de natalidade brasileira. Com menos pessoas nascendo e uma expectativa de vida cada vez mais, a manutenção da previdência social do jeito que existe hoje pode se mostrar insustentável em breve. No modelo atual, as pessoas em idade produtiva trabalham e pagam por quem já se aposentou. Mas, com a queda da natalidade, logo pode haver uma incompatibilidade entre o número de trabalhadores e o número de aposentados. No episódio desta semana do podcast Educação Financeira, especialistas ouvidos pelo g1 explicam os destalhes sobre o funcionamento da previdência social e apresentam alternativas acessíveis de investimentos pensando em uma aposentadoria mais tranquila.

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Como confiar no seu influenciador de finanças

Nos últimos meses, várias notícias de influenciadores digitais que foram presos ou são investigados por aplicar golpes em seus seguidores têm surgido. Na última terça-feira (16), por exemplo, o influenciador Eric Trem Bala, de 32 anos, foi preso, em Minas Gerais, por promover a venda de rifas ilegais em suas redes sociais. Além das rifas, que são proibidas no Brasil (com exceção daquelas promovidas por entidades beneficentes), também tem aqueles que divulgam jogos de azar como uma fonte de renda segura, investimentos milagrosos, assessoria para conseguir salário-maternidade. Há uma grande variedade de golpes. A quantidade e o público dos influenciadores que falam sobre finanças têm crescido bastante nos últimos anos. Segundo o relatório Finfluence, da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o número de influenciadores de finanças cresceu de 266 para 534 em três anos, enquanto os seguidores dispararam de 74 milhões para 208 milhões. E, neste contexto, a tarefa mais importante do público é conseguir identificar quais dessas pessoas são, de fato, influências confiáveis. Por isso, neste episódio do podcast Educação Financeira, o influenciador Eduardo Feldberg, do canal Primo Pobre, e a Amanda Brum, gerente de comunicação da Anbima, explicam o que os influenciadores podem ou não fazer e trazem dicas de como o público pode desconfiar. Este episódio é apresentado e produzido por Bruna Miato, com apoio de Rayane Macedo.

Chuvas no RS: conheça os direitos do trabalhador e do consumidor em uma emergência climática

Em uma emergência climática, como a que vem ocorrendo no Rio Grande do Sul e já deixou centenas de cidades em situação de calamidade pública, há uma série de impactos financeiros que podem atingir a população local. Além de todos os danos emocionais e riscos para a vida, milhares de famílias perderam tudo e ficaram desabrigadas. Os negócios locais também não conseguem funcionar, e os trabalhadores ficam incapacitados de trabalhar. Com esses problemas em mente, o podcast Educação Financeira ouviu dois especialistas para entender quais são os direitos do trabalhador e do consumidor em uma situação de emergência climática, e o que as pessoas podem fazer para buscar indenizações. O episódio 294 do podcast foi ao ar antecipadamente por conta da catástrofe no Rio Grande do Sul.

Dinheiro e maternidade: como a vida financeira muda ao ter um filho

Se existe um consenso entre as mulheres que têm filhos é que a maternidade chega transformando tudo, principalmente a vida financeira. E não é à toa: especialistas estimam que a criação de um filho, considerando que ele será independente financeiramente já aos 18 anos, custa, em média, de R$ 300 mil a R$ 400 mil para pessoas inseridas na classe C. Já na classe B, esse valor se aproxima bastante de R$ 1 milhão - e, claro, para famílias de mais alta renda, a estimativa é que os gastos da criação superem facilmente essa marca. Mesmo as mães que planejam a gravidez podem ser pegas de surpresa e enfrentar seus desafios financeiros com as crianças. Uma gravidez de gêmeos, enquanto os planos eram de ter só um filho, emergências de saúde, gastos inesperados. Qualquer movimento pode bagunçar as finanças. Por isso, na semana de Dia das Mães, o podcast Educação Financeira traz histórias de mães que aprenderam, na prática, como organizar as finanças com os filhos. Além disso, a planejadora financeira Carol Stange dá dicas de como montar um orçamento familiar que seja mais resiliente aos desafios da maternidade.

Como vai funcionar o Desenrola para micro e pequenas empresas

Divulgado na última segunda-feira (22), o Desenrola Pequenos Negócios é o novo programa de renegociação de dívidas voltado para microempreendedores individuais (MEIs), microempresas e empresas de pequeno porte do governo federal. O programa pretende renegociar débitos de empreendedores que faturam até R$ 4,8 milhões por ano. Os interessados poderão quitar, à vista ou parcelado, as dívidas bancárias feitas pelo próprio CNPJ ou pelo Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Para explicar como vai funcionar o Desenrola Pequenos Negócios, este episódio contou com a presença de Márcio França, ministro do Empreendedorismo, Micro e Pequenas Empresas. Veja também a entrevista em vídeo. A edição também falou com a planejadora financeira Viviane Ferreira, para fornecer dicas de como os empreendedores podem aproveitar melhor o novo programa para acabar com os entraves financeiros.

Vale a pena comprar um imóvel agora ou melhor esperar os juros caírem mais?

O mercado imobiliário viveu um ano de recordes em 2023. No ano passado, foram mais de 163 mil imóveis vendidos, uma alta de 32,6% em relação a 2022. A alta foi ainda mas acentuada, de 42,2%, entre os imóveis participantes do programa Minha Casa, Minha Vida, com 117 mil unidades vendidas. O mercado explica que parte desse avanço está diretamente relacionada ao ciclo de quedas na Selic, taxa básica de juros da economia brasileira. Pensando nisso, este episódio do podcast Educação Financeira traz um panorama do que foi o último ano para o mercado imobiliário e o que a população pode esperar para 2024, além de dicas para quem planeja comprar uma casa.

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