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Maria Firmina dos Reis - Cantos à Beira Mar (parte 3)

1h 28m · Leitura de Ouvido · 15 Mar 21:17

Cantos à Beira Mar (1871) é o livro de poesias de Maria Firmina dos Reis (1822-1917) e, por questões didáticas de produção, vamos chamar o episódio de hoje de Parte 3 e final. Hoje lhe apresentamos 26 poemas, dos 56 do livro: "Visão", "O volúvel", "O lazarento", "Um bouquet", "Não, oh! Não", "O proscrito", "A dor, que não tem cura", "O dia de finados", "Queixas", "Hosana!", “Canto", "O pedido", "Amor", "Cismar", “Itaculumim", "À minha extremosa amiga D. Anna Francisca Cordeiro", “Meditação”, "Nas praias de Cumã", "Embora eu goste", "Não quero amar mais ninguém", "Minha alma", "Desilusão"," A vida é sonho”, "Nênia", "À partida dos voluntários da pátria do Maranhão", "Uns olhos” e "A uma amiga”. O primeiro desse conjunto, “Visão”, é dos poemas mais incríveis, com 127 versos rimados e metrificados em decassílabos. É uma longa narrativa de aventura e emoção, com vocabulário diferenciado, o que prova a envergadura intelectual da autora. Em “Nênia”, ela presta homenagem ao poeta romântico Antônio Gonçalves Dias e faz referência ao naufrágio que vitimou o autor, bem como ao seu corpo nunca visto. O marco de 202 anos de nascimento da autora foi em 11 de março. Ao longo de 95 anos, publicou poesias, ensaios, histórias e quebra-cabeças em jornais e revistas locais e também canções abolicionistas, pois foi folclorista e compositora. Boa leitura!

Parte 1: ⁠https://open.spotify.com/episode/7ezgXfJmx3ZAQM7gs5CZyF?si=b330d9a9c9c34dee⁠

Parte 2: ⁠https://open.spotify.com/episode/1FrMmFSGFQSFUWggbmNv0y?si=06afaa946de64696⁠

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The episode Maria Firmina dos Reis - Cantos à Beira Mar (parte 3) from the podcast Leitura de Ouvido has a duration of 1:28:41. It was first published 15 Mar 21:17. The cover art and the content belong to their respective owners.

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Mario de Andrade - Exaltação da paz

“Exaltação da Paz” é o poema de abertura do livro Há Uma Gota de Sangue em Cada Poema (1917), de Mário de Andrade (1893-1945), publicado, à época, sob o pseudônimo de Mário Sobral. Este é o livro de estreia do autor modernista, foi escrito todo em abril e tem 11 composições, mais a biografia em versos, composta como se fosse uma charada - funcionando como uma pista para descobrir quem é o autor; e o prefácio, em forma de soneto. Neste primeiro livro, Mario critica a matança produzida na Primeira Guerra Mundial e defende a paz. O livro sai na segunda fase do conflito mundial que colocou de um lado, a Tríplice Aliança (Alemanha, Itália e Império Austro-Húngaro) e de outro, a Tríplice Entente (Estados Unidos, Rússia, França e Inglaterra). Inicialmente neutro, é nesse segundo momento do confronto, após ter seus submarinos atacados pelos alemães, que o Brasil posiciona-se a favor da Tríplice Entente, enviando auxílio de medicamentos e humanitário. Nos versos de Mário aparecem essas sutilezas, como explicita na explicação, na edição original do livro, disponível na Biblioteca Brasiliana: “O autor nunca foi aliado. Chorava pela França que o educara e pela Bélgica que se impusera à admiração do universo”. Boa leitura!

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A Rosa Branca - Júlia Lopes de Almeida (conto)

A Rosa Branca é um dos 30 contos de Julia Lopes de almeida (1862-1934) em Ânsia Eterna (Garnier, 1903) e explora a relação de uma avó com duas netas, irmãs de 9 e 11 anos, mas bastante diferentes entre si. A avó, já viúva, mostrava abertamente predileção pela mais velha, a menina que mais se parecia com o falecido marido, até o dia em que um ritual, envolvendo uma rosa branca, passa a fazer parte daquele lar. “Injustiças é que me revoltam”, reclamava a avó, diante de um fato que só o leitor vai conhecer, até o desfecho da história. O conto de Júlia explora a fé religiosa, em especial na figura da mãe de Deus. Uma nova rosa branca aparecia todas as manhãs, sob o manto estrelado da Virgem das Dores.

O conto nos motiva a desvelar um pouco mais sobre as rosas, uma das flores prediletas quando o assunto é presentear uma mãe ou uma mulher. Imagine ser uma flor que existe há mais de 200 milhões de anos, uma das mais antigas do mundo. Ânsia Eterna, por sua vez, é um livro disposto em camadas, que interpola o grotesco e o insólito em suas histórias, talvez para dar conta do desdobramento metafórico que nos permite a interpretação do título: o desejo feminino de igualdade e respeito, território que ela militou tão bem. Boa leitura!

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Florbela Espanca - Livro de Sóror Saudade

“Livro de Sóror Saudades” (1923) são sonetos de Florbela Espanca (1894-1930) e trouxemos neste episódio o livro completo, com os 36 sonetos que ela criou dedicados à uma das grandes paixões de sua vida, António Guimarães, que foi seu segundo marido, de 1921 a 1925. A poetisa iniciou o trabalho sobre a coletânea logo depois de ter editado a sua primeira obra, o Livro de Mágoas, em abril de 1920 e foi publicado em janeiro de 1923, editado em Lisboa pela Tipografia A Americana. Os primeiros versos surgiram, ela era ainda casada com Alberto de Jesus Silva Moutinho, com quem ficou de 1913-1921, desde o liceu, até maior parte de sua vida. Nos sonetos de SS. pululam o amor e paixão vivos: “a boca fez-se sangue pra beijar!”. Com esse e outros versos, enfatiza o quanto a boca e os beijos são epicentro sentimental de seus escritos. Assim, emerge o erotismo, mas renovado à visão da feminista, com o homem como objeto do serviço amoroso, não a mulher. Quanto à composição, são sonetos latinos, majoritariamente decassílabos heróicos, assim como fez Camões. As rimas costumam ser interpoladas e emparelhadas, com o típico esquema rimático das quadras a corresponder a abba-abba, enquanto os tercetos apresentam esquemas mais variados. Boa leitura!

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Gonçalves Dias - As Duas Amigas

“As duas amigas” está em Segundos Cantos (1848) e "A sua voz” em Novos Cantos (1857), duas poesias românticas do escritor brasileiro Antonio Gonçalves Dias (1823-1864), que fazem o episódio de hoje. "As duas amigas" faz uso de variadas metáforas para referenciar essa conexão entre dois seres de alma feminina: duas aves brincando solitárias, duas nuvens, duas mariposas, até que “uma gota ensopa as asas das leves mariposas”, para fazer referência ao tempo que passa e a amizade que nem sempre se mantém, visto que cada qual alça voos para um lado, conforme seus interesses. Mas enquanto existe, os versos enaltecem a profundidade e leveza dessa relação, não à toa tem a insistência metafórica em seres alados ou que flutuam alto, como as nuvens. O perpassar do tempo vem nas linhas associado com o vento e com as intempéries. Já “A sua voz” é uma poesia apaixonante, de alguém apaixonado. Ela se relaciona justamente a esse traço característico de cada pessoa. Essa vibração que soltamos ao abrir a boca. Boa leitura!

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Simões Lopes Neto - O Boi Velho (conto)

“O boi velho” é um dos Contos Gauchescos do escritor brasileiro João Simões Lopes Neto (1865-1916). Nela, o contador de histórias Blau Nunes narra a vida da família dos Silva, anunciando de pronto que “é bicho mau, o homem” e lembrando-se de um ocorrido do passado que evoca o respeito aos animais. Além da valorização da paisagem do Pampa e da integração com o meio, Blau apresenta-nos dois bois: Dourado e Cabiúna. Os animais são responsáveis por puxar o carretão, veículo da família até o arroio, para tomar banho. Os bois acompanham o crescimento da família por gerações, até que um deles morre picado de cobra e, o outro, vai ter um destino doído e sangrento, que faz o narrador reafirmar “é mesmo bicho mau, o homem”. O regionalismo presente na obra do autor está na forma de contar, na postura de grande coletor de casos e lendas do imaginário e na retratação fiel da linguagem do homem do campo. Simões Lopes Neto é o patriarca das letras gaúchas. Boa leitura!

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