Chá Comigo, Podcast de Tsering Paldron

Sabe aquele botão no comando da televisão que tem dois risquinhos verticais? A pausa... É como se o planeta, na sua suprema inteligência, e num ato de compaixão por si próprio e por nós, tivesse carregado nele. E ficámos todos suspensos, como naquele jogo de crianças – no tempo em que as crianças brincavam na rua, umas com as outras – acho que se chamava o jogo das estátuas. Andávamos a correr de um lado para o outro e, de repente, alguém dizia a palavra de ordem e todos tínhamos de parar, onde quer que estivéssemos e fosse qual fosse a posição.

Veja a minha página: http://www.tseringpaldron.com/pt

Este episódio não é o habitual podcast do Chá Comigo. É uma meditação guiada que gravei para quem quiser praticar comigo a recitação do mantra de Ritroma.
Ritroma é uma divindade do Budismo Tibetano, conhecida pelo seu poder na luta contra as epidemias. A sua visualização com a recitação do seu mantra OM TARE TUTTARE NAMA HARA MANO HARA SOHA gera uma energia positiva, protetora de nós e dos outros pelo planeta fora, uma força que se opõe, apazigua e purifica todas as doenças e também nos transmite confiança e tranquilidade, libertando-nos do medo que nos enfraquece.
Pode encontrar o texto que aqui uso, bem como outros em https://tseringpaldron.org/pt/praticas-em-tempos-desafiantes/

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Este episódio não é o habitual podcast do Chá Comigo. É uma meditação guiada que gravei para quem quiser praticar comigo a recitação do mantra de Ritroma.
Ritroma é uma divindade do Budismo Tibetano, conhecida pelo seu poder na luta contra as epidemias. A sua visualização com a recitação do seu mantra OM TARE TUTTARE NAMA HARA MANO HARA SOHA gera uma energia positiva, protetora de nós e dos outros pelo planeta fora, uma força que se opõe, apazigua e purifica todas as doenças e também nos transmite confiança e tranquilidade, libertando-nos do medo que nos enfraquece.
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Num momento em que os telejornais abrem com notícias alarmantes sobre o covid-19, o pânico alastra infinitamente mais depressa do que o vírus e os seus efeitos poderão ser bem mais devastadores. É uma boa altura para refletirmos sobre o poder que o medo exerce sobre nós e os extremos a que chegamos por causa dele.

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Num momento em que os telejornais abrem com notícias alarmantes sobre o covid-19, o pânico alastra infinitamente mais depressa do que o vírus e os seus efeitos poderão ser bem mais devastadores. É uma boa altura para refletirmos sobre o poder que o medo exerce sobre nós e os extremos a que chegamos por causa dele.

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Quem começa a aproximar-se do Budismo e, particularmente do Budismo tibetano, não deixa de reparar que, embora haja muitos praticantes e simpatizantes de sexo feminino, os lamas e os instrutores são, na sua esmagadora maioria, homens. As imagens a que nos habituámos mostram monges vestidos de vermelho escuro, com chapéus coloridos e originais e nunca se vêem mulheres. Essa será porventura uma das razões pelas quais oiço frequentemente perguntas sobre a posição da mulher no seio do Budismo.

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Quem começa a aproximar-se do Budismo e, particularmente do Budismo tibetano, não deixa de reparar que, embora haja muitos praticantes e simpatizantes de sexo feminino, os lamas e os instrutores são, na sua esmagadora maioria, homens. As imagens a que nos habituámos mostram monges vestidos de vermelho escuro, com chapéus coloridos e originais e nunca se vêem mulheres. Essa será porventura uma das razões pelas quais oiço frequentemente perguntas sobre a posição da mulher no seio do Budismo.

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Não passamos um dia sem telefonar – ou pelo menos mandar um whatsapp – aos amigos próximos ou familiares com quem nos importamos, a saber como estão, a estabelecer contacto. Então porque não fazemos o mesmo connosco? Porque passamos semanas, meses, às vezes anos - ou até uma vida - sem nos contactarmos?

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Não passamos um dia sem telefonar – ou pelo menos mandar um whatsapp – aos amigos próximos ou familiares com quem nos importamos, a saber como estão, a estabelecer contacto. Então porque não fazemos o mesmo connosco? Porque passamos semanas, meses, às vezes anos - ou até uma vida - sem nos contactarmos?

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Não sei se este episódio vai ter muito sucesso. Porque a pergunta que costumamos fazer é como TERMOS bons amigos, não como sermos bons amigos... Mas, se quisermos seguir o conselho de Gandhi e “sermos a mudança que queremos ver no mundo”, talvez seja por aqui que temos de começar.

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