45 do Primeiro Tempo

Patrícia Gebrim costuma dizer que é no coração, esse templo sagrado que carregamos dentro de nós, que mora a verdade. É nele que encontramos todas as respostas que buscamos em nossa jornada. Segura de que a vida é um processo em construção, essa minha convidada foi entendendo com o tempo que existe também algo que se comunica com a gente que vai além daquilo que podemos ver e tocar. Adepta de um olhar mais transpessoal do ser humano, trazendo aspectos importantes sobre o fato de sermos seres espirituais, ela é hoje uma importante voz do autoconhecimento, ajudando pessoas a conquistarem uma liberdade emocional tão necessária para atravessar esses tempos tão disruptivos. Neste papo com o podcast "45 Do Primeiro Tempo", a psicóloga, escritora - autora de mais de uma dezena de livros - contou suas histórias de vida marcada por muitas transformações, trouxe seu olhar sobre as crises existenciais contemporâneas e foi categórica: "O passado não pode ter poder sobre nós".

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Roberto Miguel tem certeza de uma coisa: a morte nos ensina muito sobre a vida, sobre o real sentido da existência humana. Existência que ele foi dando contornos mais claros da sua real missão terrena quando se deparou com a finitude. Perdeu um filho recém-nascido dias depois de um acidente de carro. Após viver um doloroso luto, Roberto mergulhou no tema que normalmente tentamos evitar: a morte. Ele foi estudar capelania e se tornou também um especialista em cuidados paliativos. Partindo da sua experiência clínica de mais de uma década junto a pessoas doentes e que estão morrendo, ele hoje ajuda as pessoas a refletirem sobre a relação entre a contemplação da morte e a experiência de vida, aliando disciplinas como filosofia, psicologia e teologia. Neste papo com o podcast "45 Do Primeiro Tempo", o capelão, doutor em saúde coletiva, mestre em "Ciência da Religião" além também de host do podcast "Irmã Morte - Histórias de Um Capelão Hospitalar", contou sua história de vida, falou sobre seu trabalho num hospital nos Estados Unidos onde mora há seis anos e foi categórico: "tudo é vida, morte e renascimento".

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Marcel Tavelini é um inconformado com o "Status Quo", prefere mesmo o "Status Que", o "Que" que questiona, o "Que" que nos tira da inércia, o "Que" que nos leva a ampliar o olhar e buscar novas escolhas e decisões que modelam nossa vida. Vida que ele não tem dúvida estar sempre em movimento, o que se faz notar pela sua própria trajetória profissional. Já pediu demissão 5 vezes, foi demitido outras 3 vezes e vive hoje o seu terceiro CNPJ. E segue, sem parar, tentando compreender a intersecção do seu "Eu pessoal" com o seu "Eu profissional". Enquanto vai ao encontro das melhores respostas, Marcel escolhe boas paisagens. Já percorreu a pé o Caminho de Santiago de Compostela, morou na Índia, nos Estados Unidos, na Alemanha, na Espanha, num vilarejo na Bahia e também viveu por cinco anos num chalé de madeira antigo e abandonado que ele transformou numa linda "casa de revista". Neste papo com o podcast "45 Do Primeiro Tempo", o engenheiro de formação, ex-executivo da Amazon, iFood e hoje fundador da Limbic Estúdio Criativo, além de idealizador da Newsletter "Status Que", que nos desafia sempre a buscar o autoconhecimento, contou sua história de vida, relembrou suas viagens pelo mundo e foi categórico: "A vida é feita de contrastes".

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Maria Gorjão está certa de uma coisa: são nos relacionamentos, nas dinâmicas familiares que moram os dramas humanos tão presentes e frequentes nos dias atuais. Segura de que a vida é um eterno caminhar em busca da nossa verdadeira essência, ela é uma apaixonada pelo despertar humano, o que a leva a integrar em sua formação inúmeras práticas terapêuticas, caminhos espirituais e estudos na área de psicologia. Mas um em especial é o grande foco de sua jornada terrena: a Consciência Sistêmica, também conhecida como Constelação Familiar, uma técnica terapêutica que busca encontrar caminhos que aliviam os conflitos familiares que perduram gerações. Neste papo com o podcast "45 Do Primeiro Tempo", a psicóloga, terapeuta portuguesa e hoje uma grande referência em toda Europa quando o assunto é Constelação Familiar, além de autora do livro "O Despertar da Consciência", contou sua história de vida, revisitou suas dores do passado e foi categórica: "Pra dizer sim a alguma coisa é preciso dizer não a outra".

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Ana Paula Borges tem achado o mundo frenético demais, mas faz questão de acreditar que existem outros ritmos que nos orientam pela vida. Segura de que é no presente, aquele instante incômodo que costumamos espremer entre um passado idealizado e um futuro eternamente almejado, que está a chave para uma jornada mais plena. Jornada que ela foi cadenciando melhor quando se encontrou com a meditação, prática que a ajudou a mudar sua forma de enxergar a vida, ou melhor, de navegar por ela. Há alguns anos, Ana Paula abriu mão de uma vida estável, um bom emprego e o calor carioca para cruzar o Atlântico e experimentar o mundo. Com poucas malas, seus dois filhos e uma boa dose de coragem, ela se mudou para Portugal, onde hoje mora e trabalha. Neste papo com o podcast "45 Do Primeiro Tempo", a fundadora da FlowMind - uma instituição que ensina e promove a meditação com uma ferramenta de autoconsciência - e também colunista do Portal de Vida Simples, contou sua história de vida, trouxe seu olhar sobre esse momento de tantas transformações e foi categórica: "Não precisamos entender tudo."

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Paulo Porto é um desses raros médicos que seguem uma máxima de Hipócrates que diz: "onde quer que a arte da medicina seja amada, haverá também amor pela humanidade". Amor que ele foi entendendo com o tempo, só ser possível vivenciá-lo na plenitude quando agimos pelo correto e não pelo conveniente. Talvez por isso, ele tenha tido a coragem em muitos momentos da sua vida de seguir por caminhos na medicina fora de um certo pensamento hegemônico e quase sempre fechado em falsas certezas - a pandemia que o diga. Certo de que a ciência nasce e vive do contraditório, Paulo Porto alia em seu trabalho como médico, conceitos da filosofia, ancestralidade, física quântica, neurociência e a convicção de que nós não viemos do nada, nós somos fruto de uma longa evolução. Neste papo com o podcast "45 Do Primeiro Tempo", o médico neurocirurgião e especialista em cirurgia minimamente invasiva para procedimentos no cérebro e também associado ao Harvard Med School, contou sua história de vida, falou sobre sua paixão pelo conhecimento e foi categórico: "não existe acaso na vida".

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Valéria Macedo tem certeza de uma coisa: a vida é um eterno recomeço, principalmente quando aprendemos a mudar os cenários, cenários que muitas vezes nos levam a lugares distantes, inimagináveis, mas que, com o tempo, descobrimos que são partes de nós mesmos. Certa de que só aprendemos sobre a vida, vivendo, Valéria, há mais de 10 anos, vive como expatriada - pessoa que vive em um país diferente do seu de origem. Hoje, após passar pelos 45 anos, ela reflete sobre os caminhos inesperados que a vida a levou, desde a agitada São Paulo até os vibrantes verões de Miami, os encantadores outonos em Paris, os invernos em Londres e as primaveras floridas em Washington. Enquanto migra como um pássaro, ela descobre respostas e consolo nos lugares mais inesperados, ajudando-a a superar um trauma de infância, trauma que se junta a histórias que ela conta com uma intensidade de uma latina pelo mundo no seu primeiro livro "Os olhos claros do pássaro". Neste papo com o podcast "45 Do Primeiro Tempo", a hoje escritora, mas como uma boa reinventora de vida, ex-dentista e ex-analista de sistema, contou sua história de vida, relembrou suas viagens pelo mundo e foi categórica: "nos comparamos demais com o outro".

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Jorge Cáceres segue a máxima de que é caminhando que se faz o caminho, de preferência, com a alma livre. Convicto de que não existem acasos na vida e que tudo nos conecta a um sentido maior em nossa existência, ele é um apaixonado por peregrinar, por conhecer a história e todos os seus desdobramentos num ritmo mais lento, passo a passo, o que lhe permite desfrutar dos encantos e mistérios que nos cercam de uma maneira mais contemplativa. Talvez, por isso, ele seja considerado hoje um dos grandes estudiosos e pesquisadores, mas acima de tudo um praticante, do místico e enigmático "Caminho de Santiago de Compostela", a mais famosa peregrinação do planeta. Neste papo com o podcast "45 Do Primeiro Tempo", o uruguaio de nascimento, mas brasileiro de coração, tradutor, professor de espanhol e estudioso dos Cavaleiros Templário e dos pontos energéticos dos caminhos que levam a Compostela, contou sua história de vida, relembrou sua paixão por peregrinar e foi categórico: "A vida é uma grande peregrinação".

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Eliane Xavier costuma dizer que todo problema ou obstáculo que atravessamos, traz consigo um presente, um "quantum de energia" que, se absorvido, nos leva a uma ampliação de consciência. (uau!!) Certa de que existe um campo mais sutil que nos conecta a tudo, essa minha convidada descobriu há alguns anos a prática da meditação através do budismo, o que a possibilitou enxergar sua carreira profissional para além do mundo acadêmico. Hoje, ela faz uma ponte muito interessante da física clássica com a física quântica e nos mostra, acima de tudo, que nada está separado de nada. Neste papo com o podcast "45 Do Primeiro Tempo", a mestre em Física Teórica na área de Caos Quântico pela Universidade Federal do Paraná, especialista em Ensino de Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pesquisadora do Grupo Física e Humanidades do (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas), e também escritora, contou sua história de vida, seu caminho na espiritualidade e foi categórica: "O caminho é se desidentificar dos pensamentos".

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Godofredo Pignataro Neto costuma dizer que é preciso prestar mais atenção no doente do que na doença, porque é ali, no indivíduo, que está a bússola que aponta os caminhos para a cura. Cirurgião dentista de formação e buscador de uma nova consciência por vocação, ele foi entendo com o tempo e na própria experiência clínica, de que é na junção da ciência, da espiritualidade e dos conhecimentos ancestrais de cura, que está o tripé para uma vida mais harmoniosa e sintonizada com um novo humano. Talvez por isso, desde cedo ele foi aliando conhecimentos acadêmicos, mas sem se prender a dogmas e conceitos fechados, com práticas orientais como acupuntura, tai-chi, tikun e kung-fu, até encontrar seu próprio caminho de trabalho, sem nunca perder de vista o campo mais sutil que nos habita. Neste papo com o podcast "45 Do Primeiro Tempo", o Mestre e Doutor em Odontologia e Fisiologia Oral e CEO da Bio-Well Brasil e idealizador do 1º Simpósio Internacional de Biofísica Informacional aplicada à saúde, contou sua história de vida, lembrou de sua jornada em busca do autoconhecimento e foi categórico: "Quando mudamos nossa mente, mudamos a realidade".

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