45 do Primeiro Tempo

Ligia Zotini tem certeza de uma coisa: que o futuro está no passado, o futuro é ancestral. Talvez por isso desde muito cedo ela orbite por campos do conhecimento que vão muito além dos recortes com os quais tentamos entender o mundo. Lígia preferi ir na fonte e abrir possibilidades que nos levem a uma expansão de consciência e a um entendimento maior sobre o nosso real potencial humano. Potencial que ela foi mapeando aos poucos durante sua jornada, primeiro como alguém precoce no mundo da espiritualidade - vem de uma família sincrética - depois no mundo de trabalho, no mundo ordinário, onde alcançou os postos mais altos em grandes empresas de tecnologia, como a IBM e a CyberSecurity, até entender que um futuro desejável passa pelo encontro do melhor da tecnologia com o melhor do ser humano. Neste papo com o podcast "45 Do Primeiro Tempo", a pesquisadora e pensadora de cenários futuros, fundadora do Voicers, um ecossistema digital de educação que busca democratizar o acesso às tecnologias e tendências futuras, contou suas histórias de vida, trouxe seu olhar sobre este momento de tantas transformações e foi categórica: "Tem um invisível que nos rege".

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Daniela Gonçalves segue a máxima de que a melhor forma de ensinar é viver o que se ensina, talvez isso explique a quantidade de pessoas que ela tem inspirado e guiado no caminho do Yoga e da meditação há mais de 20 anos, quando conheceu essa prática milenar que mudou sua vida. Vida que ela foi experimentando em todas suas intensidades e que inclusive a levou a uma experiência de quase morte aos 25 anos. O episódio foi tão impactante que a fez mergulhar na sua própria história e a ampliar seu olhar sobre o que de fato faz sentido na nossa jornada humana. Crenças e modelos de vida padronizados ficaram pelo caminho, dando espaço a própria impermanência e transitoriedade de nossa existência. Existência que ela seria incapaz de definir hoje não fosse o Yoga - prática que ela leva muito além da postura sobre o tapete - é uma postura que adotamos na vida que realmente importa. Nesse papo com o podcast “45 Do Primeiro Tempo”, a professora de Yoga, que também faz uma ponte muito interessante do seu trabalho com a filosofia e biopsicologia, contou sua história de vida, relembrou passagens em que precisou ser forte para não sucumbir e foi categórica: “O medo de sentir medo, consome medo”.

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Israel Kairós é um jovem de alma velha, desses que você muitas vezes se pergunta de onde vem tanto conhecimento e repertório com tão pouca idade. Aos 21 anos, esse brasileiro de coração, filho de mãe peruana solteira e mochileira, desde muito cedo aprendeu a viver com a vida e se apaixonar com ela por questões existenciais profundas, refletindo sempre sobre nosso verdadeiro potencial humano. Talvez, por isso, ele não teve dúvida, aos 11 anos, em abandonar a escola, o que não quer dizer abandonar o conhecimento e o aprendizado - muito pelo contrário - já na adolescência se aventurou com relativo sucesso pelo mundo da programação e do empreendedorismo, mas, aos 16 anos, resolveu que era hora de dar um tempo e foi mochilar e viver uma vida mais nômade. Entre começo e recomeços, ele deu um mergulho profundo para entender a própria história e hoje ele se define como um "manifestador da nova terra", trabalhando com autoconhecimento e despertar de consciência, com a certeza de que o melhor método de educação é aquele que dá liberdade ao livre pensar e ao poder do coração. Neste papo com o podcast "45 Do Primeiro Tempo", o pesquisador, palestrante e escritor, Israel Kairós, trouxe seu olhar sobre esse momento de tantas transformações, falou sobre o poder das viagens e foi categórico: "Dor bem sentida é catalisador de transformação".

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Pablo Llompart segue uma máxima de Krishnamurti, que diz que não é sinal de saúde estar adaptado a um mundo doente. Talvez, por isso, ele encare a medicina por um ângulo mais amplo, menos recortado, possibilitando alcançar o outro por um olhar mais integral. Certo de que as nossas crenças moldam a nossa realidade, ele foi aprendendo com o tempo, que a saúde e o bem viver passam primeiro por uma mudança interna. Mudança que ele foi processando na carreira quando deixou para trás uma atuação na linha de frente em hospitais, em centros de terapias intensivas, por algo que integrasse o ser humano na tríade corpo, mente e espírito. Mergulhou nos estudos da medicina ayurvédica e, em especial, na homeopatia. Neste papo com o podcast "45 Do Primeiro Tempo", o médico Pablo Llompart, argentino de nascimento, mas que há alguns anos desembarcou de vez no Brasil, onde fundou o Instituto Pablo Llompart - que visa trazer um olhar mais holístico e humanizado aos pacientes, contou sua história de vida, lembrou dos momentos em que enfrentou grandes dificuldades em sua jornada e foi categórico: "A vida é autorregulável".

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Ana Sardá faz da sua vida uma grande travessia e quase sempre por desertos que a levam a buscar na vastidão e na aridez das paisagens, o sentido mais profundo e verdadeiro da existência humana: "ser quem você é". Certa de que não existe um início, nem chegada, mas apenas o caminho e - de preferência - percorrido com uma boa mochila, ela gosta mesmo é de experimentar os chamados da vida, talvez por isso desde cedo se coloque em movimento, mas sem nunca esquecer de mudar de rota quando a vida chama. Argentina de nascimento, veio com a família para o Brasil com 7 anos, acompanhada do pai que se tornou muito conhecido por aqui na área de estética e cosméticos nos anos 80 e 90 - o professor Sardá, criador do Gel Redutor Hipotérmico, produto que revolucionou a cosmetologia no mundo. Em meio a prosperidade da família, ela se tornou coordenadora de equipes e liderou projetos na área, mas num determinado momento de sua existência entendeu que era hora de buscar outros caminhos. Deixou para trás o glamour e mudou seu estilo de vida. Casou, teve filhos, depois enfrentou as dores da separação e mergulhou numa jornada profunda de autoconhecimento da qual não parou mais. Neste papo com o podcast "45 Do Primeiro Tempo", a terapeuta integrativa e com ampla formação em naturopatia, acupuntura, reiki e também no xamanismo, onde iniciou sua jornada há quase 20 anos, contou sua história de vida, lembrou dos desafios de sua jornada e foi categórica: "Você sempre será levado a experimentar o Ser que você é".

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Martha Rocha tem certeza de uma coisa: o corpo não mente, a nossa história está escrita no corpo que habitamos. Certa de que normalmente gastamos muita energia para aparentamos sermos algo que, na verdade, não somos e que com isso raramente relaxamos, ela se dedica há mais de duas décadas aos estudos da bioenergética, a terapia que busca compreender a personalidade a partir de uma visão que integra mente e o corpo e que tem ajudado as pessoas no processo de autoconhecimento e autorregulação. Neste papo com o podcast "45 Do Primeiro Tempo", a treinadora, certificada pelo IIBA (Instituto Internacional de Análise Bioenergética), psicóloga especialista em Clínica e diretora-presidente do Instituto Vibrare, contou sua história de vida, falou sobre os desafios para ser um bom terapeuta e foi categórica: "Aceite a dor para vir o prazer".

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Priscilla Spencer costuma dizer que há períodos da história humana em que as visões dos "loucos" são um guia melhor para a realidade que habitamos do que a interpretação do senso comum dos dados disponíveis da "mente normal". Certa de que o despertar sobre o que nós somos, de fato, revela nosso potencial meta-humano, ela é uma pesquisadora e estudiosa da chamada "Visão Remota", um método perceptual que permite a "visualização" de qualquer coisa inacessível aos sentidos físicos e ao tempo. Neste papo com o podcast "45 Do Primeiro Tempo", a fundadora da Stargate Brazil, um espaço que busca levar as pessoas a uma compreensão do nosso potencial mental, além de ser uma apaixonada pela realidade holográfica, telepatia e fenômenos anômalos, contou sua história de vida, relembrou momentos de sua infância e adolescência e foi categórica: "Somos muito mais do que imaginamos".

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Patrícia Angélica está certa de uma coisa: não existe coincidência no Universo, até o caos tem uma ordem perfeita. Dotada do chamado dom da clarividência, o que lhe permite acessar dimensões de campos mais sutis da nossa existência, ela, desde cedo, se dedica aos estudos da espiritualidade, mas entendeu seu real propósito de vida quando seu caminho se cruzou com o do engenheiro de formação, Erik David. Desse encontro, além da filha Maria Clara, hoje com 4 anos, nasceu a TQA (Terapia Quântica Aplicada), um método terapêutico que busca a causa raiz dos nossos reais problemas tendo como fundamento base a mecânica quântica e as Leis Universais. Quis a vida que o Érik partisse dessa existência mais cedo, faleceu em 2021, aos 54 anos, mas seu legado e sua presença continuam em outro plano. Neste papo com o podcast "45 Do Primeiro Tempo", a terapeuta, reikiana e cabalista Patrícia Angélica, dona de um sorriso largo, que muitos também conhecem da televisão no Centro-Oeste do Brasil, contou sua história de vida, relembrou momentos marcantes de transformação na sua jornada com Érik David e foi categórica: "A vida é do espírito".

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Liv Kiss é uma buscadora, dessas que gostam de ampliar o leque e de olhar para vida por várias perspectivas e extrair dela todo o potencial humano que nos habita. Talvez por isso não se canse de produzir conteúdos em suas mídias sociais que nos ajudam a expandir a consciência, sempre apontando caminhos que nos levam a compreender melhor temas como epigenética, neurociência, nutrição e espiritualidade. Fazendo da sua jornada um grande laboratório de experiências, ela já fez de tudo um pouco na vida, mas teve um grande despertar quando se deparou com uma enorme dificuldade de perder peso, viveu o chamado "efeito-sanfona". Foram inúmeras dietas, restrições e sofrimento até que em 2016 se graduou em nutrição e mergulhou também em abordagens terapêuticas e integrativas, o que a possibilitou entender melhor as causas que nos levam a descontar nossas frustrações na comida, provocando problemas de saúde e gerando uma vida com ansiedade e estresse. Nesse papo com o podcast "45 Do Primeiro Tempo", a nutricionista contou sua história de vida, trouxe seu olhar sobre os desafios de nossos dias e foi categórica: "O sofrimento é a resistência que você coloca".

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Jociam Anthor é um livre-pensador, um cara que prefere olhar para vida e toda sua complexidade por um viés mais amplo, menos recortado. Dono de uma fala mansa, professoral e dotada de um profundo conhecimento experienciado por anos de estudos e vivências, ele tem certeza de uma coisa: "aqueles que partem de certezas, terão que conhecer e reconhecer o mundo das dúvidas…". Nada mais filosófico, aliás, a filosofia é uma de suas paixões, já foi membro da Nova Acrópole, onde exerceu funções de ensino e outras atividades e hoje dedica sua vida aos estudos do oculto, aos mistérios da existência e a parte mais sutil que nos habita. Neste papo com o podcast "45 Do Primeiro Tempo", o filósofo, escritor e tarólogo, além de pesquisador da questão ufológica-extraterrena, onde investiga os painéis ocultos que envolvem a origem, contou sua história de vida, trouxe seu olhar sobre este momento de transição da qual o mundo atravessa e foi categórico: "A maior tecnologia que existe é o espírito humano".

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