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Pergunta Simples

by Jorge Correia

Vivam! O Pergunta Simples é um podcast sobre comunicação. Sobre os dilemas da comunicação. Subscreva gratuitamente e ouça no seu telemóvel de forma automática: https://perguntasimples.com/subscrever/ Para todos os que querem aprender a comunicar melhor. Para si que quer aprender algo mais sobre quem pratica bem a arte de comunicar. Ouço pessoas falar do nosso mundo. De sociedade, política, economia, saúde e educação.

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Episodes

Como salvar o jornalismo? Luís Simões

47m · Published 31 Jan 06:00
É tempo de falar de jornalismo. Do bom jornalismo. Do jornalismo em crise. Das notícias que dão notícia de pagamentos em atraso, de publicações, jornais e rádios importantes, à beira do abismo. E do sector dos média que perderam receitas, cujo conteúdo aparece nas redes como se fosse gratuito e os leitores aparentemente têm menos vontade de subscrever qualquer serviço pago de notícias. Estaremos perante o fim do jornalismo, da verificação dos factos e das notícias feitas com curadoria humana? Ou é apenas uma crise passageira que renovará os votos entre os cidadãos e a informação independente e fidedigna? TÓPICOS DE CONVERSA A crise no jornalismo (00:00:12)Discussão sobre a crise no jornalismo, a diminuição do interesse dos jovens pela profissão e a necessidade de adaptar o jornalismo às novas realidades tecnológicas. A precariedade da profissão (00:01:39)Conversa sobre a precariedade da profissão jornalística, a diminuição do interesse dos jovens e a necessidade de adaptar o jornalismo às novas realidades tecnológicas. A paixão pelo jornalismo (00:03:33)Exploração da paixão pelo jornalismo, a experiência pessoal e a importância de atrair bons profissionais para a área. A crise enfrentada pelos média (00:09:25)Abordagem da greve geral dos jornalistas, a importância do jornalismo para a sociedade e a necessidade de investimento na comunicação social. O modelo de negócio e a valorização da informação (00:13:56)Discussão sobre o modelo de negócio do jornalismo, a gratuitidade da informação e a necessidade de valorizar o trabalho jornalístico. O perigo da desinformação (00:16:46)Discussão sobre a mistura de fontes de notícias, publicidade encapotada e fake news em plataformas ‘online’. Validação do jornalismo (00:17:43)Importância da validação e verificação das informações jornalísticas, respeitando o código deontológico. Fronteira entre jornalismo e publicidade (00:18:57)Abordagem sobre a demarcação clara entre jornalismo, publireportagem e publicidade, e a resistência em misturar conteúdos. Financiamento do jornalismo (00:20:17)Consequências da perda de mercado e a necessidade de encontrar fundos para sustentar as publicações. Papel do Estado na comunicação social (00:22:00)Discussão sobre a possibilidade de apoio estatal para salvar publicações e a importância de garantir transparência e equilíbrio. Desafios do jornalismo na atualidade (00:24:46)Reflexão sobre a necessidade de contar histórias reais e a responsabilidade dos jornalistas na crise do jornalismo. Impacto da proximidade na comunicação (00:27:25)Análise sobre a importância da proximidade na venda de jornais e na responsabilidade do jornalismo em informar todas as regiões. Desafios do jornalismo desportivo (00:28:26)Reflexão sobre a retórica limitada dos comentadores desportivos e a falta de espaço para os jogadores contarem as suas histórias. Futebol e comunicação dos clubes (00:31:24)Discussão sobre a falta de espaço para os jogadores contarem as suas histórias e a influência da comunicação dos clubes no jornalismo desportivo. O impacto da pandemia no jornalismo desportivo (00:32:28)Discussão sobre as barreiras sanitárias e a comunicação dos clubes durante a pandemia. Os desafios do jornalismo na era digital (00:34:22)Reflexão sobre o impacto dos algoritmos na disseminação seletiva de informações. A dificuldade de distinguir realidade e ficção (00:36:28)Exploração das dificuldades causadas pela evolução tecnológica e a disseminação de desinformação. O papel do jornalismo na desmontagem de notícias falsas (00:37:59)Abordagem sobre a importância do jornalismo na desconstrução de informações falsas e na preservação da verdade. A importância do jornalismo na defesa da democracia (00:39:28)Discussão sobre a relevância do jornalismo na preservação da democracia e da liberdade de expressão. O fascínio pessoal do jornalista pela África (00:43:28)Relato pessoal sobre a expe...

Por que acreditamos nas falácias? José Palma

1h 11m · Published 24 Jan 06:00
Impaciência. Já repararam que há cada vez mais impaciência? Os sintomas são visíveis. Parece haver sempre um rastilho cada vez mais curto. Como se todos estivéssemos numa panela de pressão. Vê-se na agressividade da fala. Ou a pouca capacidade, ou sequer, vontade de ouvir. Sente-se na velocidade vertiginosa que o digital nos impõe. As ciências sociais, tal como outras ciências, dedicam-se a estudar os fenómenos e a fazer previsões. Por exemplo, com que regularidade acontecem as grandes crises sociais. Aquelas que nos impõe uma alteração radical na nossa forma de viver. E, talvez, possamos estar no limiar, se não já a viver, um deles momentos de fartura. A pandemia que deixou cicatrizes, as guerras e tensões entre povos, a crise económica com os preços a subir e a assustadora crise ambiental que suspeito ser já só mitigável. Mas mantenho a esperança porque, provavelmente, pela primeira vez na história, temos conhecimento e consciência do que está a acontecer. Pode não resolver tudo, mas avisados, estamos. TÓPICOS DE CONVERSA (& tempos) A impaciência crescente na sociedade (00:00:12)Discussão sobre os sintomas visíveis de impaciência na sociedade e a sensação de estar numa panela de pressão. A teoria da necessidade do caos (00:01:36)Explicação da teoria que sugere que pessoas ou grupos usam desinformação para enfraquecer instituições, alimentada por sentimentos de alienação e desconfiança. A aplicação da ciência na compreensão do mundo (00:02:52)Exploração da importância da ciência na compreensão da realidade, da perceção e da influência de fatores psicológicos e sociais em conflitos e decisões. A dificuldade na aplicação da ciência (00:04:08)Discussão sobre a dificuldade das pessoas em aplicar a ciência de forma sistemática e a importância de separar o relevante do acessório na aplicação da ciência. A influência da psicologia nas decisões e conflitos (00:07:00)Abordagem sobre a psicologia como uma ciência que faz previsões e a sua influência nas decisões individuais e coletivas, incluindo a falácia do planeamento. A perceção e a realidade (00:11:16)Exploração da relação entre perceção e realidade, incluindo a influência das perceções na tomada de decisões e a importância dos placebos na demonstração dessa relação. A psicologia e a convicção pessoal (00:14:08)Discussão sobre como as pessoas se convencem a si mesmas e a dificuldade em convencer os outros, incluindo exemplos relacionados à campanha eleitoral. Conversa e perceção (00:15:04)Discussão sobre como diferentes pessoas ouvem e processam uma conversa de maneiras distintas. Influência dos argumentos (00:16:11)Exploração da importância dos argumentos e como influenciam a mudança de opinião. Discordância e grupos (00:18:11)Abordagem sobre como a discordância é esperada dentro e entre grupos sociais. Populismo e linguagem política (00:22:17)Análise do populismo na política e o seu impacto na linguagem e comportamento. Processos e ruptura (00:26:49)Explicação de como certos fatores levam a processos de ruptura na sociedade. Conservadorismo intrínseco (00:28:35)Discussão sobre como as pessoas tendem a confirmar ativamente a sua visão de mundo, independentemente da sua posição política. A importância da ciência na compreensão do mundo (00:29:15)Discussão sobre a aplicação da ciência na perceção da realidade e da influência da psicologia nas decisões individuais e coletivas. A falácia da distorção da perceção (00:29:54)Exemplo da tendência confirmatória e como influencia a perceção, com base na experiência da avó do orador. A polarização social e a influência da psicologia nas decisões e conflitos (00:32:16)Abordagem sobre a razão psicológica por trás da xenofobia e da construção de identidades e ideologias. As razões psicológicas e sociais por trás da guerra (00:33:45)Exploração das razões psicológicas e sociais que levam à guerra e à desumanização do outro grupo. ...

A guerra é inevitável? Arnaut Moreira

1h 9m · Published 17 Jan 06:00
O mundo está perigoso. E quanto menos dialogamos, mais risco corremos de fazer a guerra. Será uma inviabilidade da natureza humana? Ou um dos últimos traços da nossa forma animal e territorial de reagir? Este episódio é sobre as tensões e confrontos, latentes e reais, entre países e visões do mundo. A guerra começo há quase dois anos. A guerra começou há mais de 100 dias. A guerra começou esta semana. A guerra pode começar amanhã, outra vez. Todas estas guerras estão em curso. TÓPICOS / CAPÍTULOS O início da carreira militar (00:02:55)O orador fala sobre a sua transição para a academia militar devido ao fechamento das fábricas têxteis após a Revolução de Abril. A importância das regras na academia militar (00:04:16)Discussão sobre a importância das regras e da convivência pacífica na academia militar. A transição da família para a comunidade (00:06:58)Reflexão sobre a evolução da família para a comunidade e, posteriormente, para as nações. A evolução das nações para os estados (00:08:55)Abordagem sobre a transição das nações para os estados e a necessidade de leis escritas. Religião e nação (00:11:25)Exploração da relação entre religião e nação, e a transição para estados laicos. A inevitabilidade da guerra (00:13:06)Discussão sobre a ambição, a visão do futuro e a inevitabilidade dos conflitos que levam à guerra. O caminho para a guerra (00:15:56)Reflexão sobre as aspirações incompatíveis que levam a conflitos e a possibilidade de negociação. A guerra como última solução (00:18:25)Exploração da guerra como a última solução após crises e conflitos, e a expressão coletiva de vontade. A dinâmica do poder internacional (00:19:20)Discussão sobre a dinâmica do poder e a preparação da sociedade internacional para possíveis conflitos. Gestão de Crise (00:19:27)Discussão sobre a mecânica de provocar uma crise internacional e a gestão dessa crise. Religião e Civilização (00:24:45)Reflexão sobre os valores judaico-cristãos e a influência da religião na construção civilizacional. Conflito na Ucrânia (00:29:50)Análise da dinâmica do conflito entre a Ucrânia e a Rússia, e a influência de valores civilizacionais. Dinâmica Nuclear (00:33:13)Exploração das regras e práticas relacionadas ao uso de armas nucleares em conflitos internacionais. A doutrina das armas nucleares táticas (00:37:04)Discussão sobre a ambiguidade e a utilização potencial das armas nucleares táticas por Putin. O efeito da ambiguidade (00:38:22)Análise do efeito da ambiguidade na estratégia de guerra e nas negociações geopolíticas. A influência da tecnologia na guerra (00:41:17)Impacto da tecnologia, especialmente dos drones, na observação e planeamento das operações de guerra. As estratégias de guerra e a importância de Mariinka (00:47:51)Explicação sobre a importância estratégica de Mariinka e seu papel na guerra no Donbass. A situação atual e possíveis negociações (00:53:48)Reflexão sobre a situação atual do conflito e possíveis negociações para encerrar a guerra. A presença ucraniana na região de Odessa (00:54:47)Discussão sobre a importância da presença militar ucraniana na região de Odessa para garantir acessos marítimos. A ausência de mediadores credíveis (00:55:24)Reflexão sobre a falta de mediadores credíveis na guerra em Gaza e na Ucrânia. Interesses da China na guerra da Ucrânia (00:55:56)Análise dos interesses da China na guerra da Ucrânia e a sua postura em relação à vitória ocidental. Consequências da guerra da Ucrânia para a China (00:56:16)Exploração das possíveis consequências da guerra da Ucrânia para a China e a suas aspirações sobre o domínio do mar da China. Intimidação naval e envolvimento da China (00:58:39)Discussão sobre a intimidação naval e o envolvimento discreto da China no conflito da Ucrânia. A cautela da China (01:00:06)Análise da postura cautelosa da China no conflito da Ucrânia e a sua aversão a ficar do lado dos perdedores.

Como educar melhor? José Pacheco

42m · Published 10 Jan 06:00
Hoje falamos de um dos mais especiais e extraordinários fins da comunicação: educar. Desde o útero até ao fim. Da mãe até aos bisnetos, todos temos a sorte e a necessidade de aprender com todos. Mas o ser humano, na sua infinita criatividade, e a chamada revolução industrial, quis que todos aprendêssemos, formalmente, na escola, da maneira mais massificada e impessoal que se conseguiu. O resultado está à vista. Estamos a formar mais peças de fábricas do que cidadãos. Mas este programa não é sobre o que correu mal. É mais sobre a esperança de mudança. Com quem já fez e continua a fazer pequenas revoluções na educação. Sim, há maneiras diferentes de fazer. TÓPICOS DE CONVERSA: A falência do sistema educativo (00:00:12)Discussão sobre a abordagem massificada e impessoal da educação formal, resultando na formação de "peças de fábricas". A importância da mudança radical na educação (00:03:55)Abordagem sobre a necessidade de uma mudança radical no sistema educativo, destacando a importância de uma abordagem integral e personalizada para a educação. A visão da Escola da Ponte (00:12:30)Exploração dos princípios e história da Escola da Ponte, destacando a importância da relação entre professores e alunos e a necessidade de uma nova educação centrada no aluno. A necessidade de uma nova educação (00:15:57)Discussão sobre a necessidade de uma nova educação integral, centrada na relação e na aprendizagem significativa, destacando movimentos de integração e mudança na educação. O futuro da educação (00:17:06)Apelo para a subscrição do podcast e a importância do apoio para encontrar e convencer novos comunicadores para gravar programas. O tempo do ensino clássico (00:17:35)Discussão sobre o ensino tradicional e sua insatisfação por parte de alunos, professores e comunidade. A necessidade de mudanças na educação (00:18:20)Abordagem sobre a necessidade de uma abordagem integral e personalizada na educação. A formação de professores (00:18:49)Reflexão sobre a formação de professores e a necessidade de uma nova abordagem. A nova educação (00:20:00)Visão do Professor José Pacheco sobre a necessidade de uma nova educação e sua experiência em diferentes comunidades. A situação da educação em Portugal (00:21:20)Comparação da educação em Portugal com outros países e críticas ao sistema educativo. A mudança na educação (00:23:05)Discussão sobre a necessidade de mudanças na educação e a introdução de um novo modelo. A transformação da educação (00:25:05)Abordagem sobre a transformação da educação, envolvendo professores, comunidades e valores. O paradigma da instrução (00:26:24)Reflexão sobre o paradigma da instrução e a necessidade de uma nova abordagem na educação. A organização da escola (00:31:20)Exploração da organização da escola e a definição de uma nova ordem baseada em valores e convivência. A influência dos professores na infância (00:33:08)O impacto de diferentes professores na vida do Professor José Pacheco e sua formação. A importância de uma pergunta (00:34:19)A influência de um padre que ensinou a importância de fazer perguntas e buscar respostas. Influência de professores na adolescência (00:35:20)O papel de um professor de língua portuguesa e história universal e de uma professora de francês na vida do Professor José Pacheco. A abordagem individualizada na educação (00:37:33)A história de um jovem com síndrome de down que encontrou na Escola da Ponte uma abordagem personalizada e alcançou sucesso. Desenvolvimento do senso crítico na educação (00:39:18)A importância de desenvolver o senso crítico e habilidades de pesquisa, seleção e comunicação de informações na educação. Hoje não há aula. A professora não veio. Ou ainda não veio. Ou não aberto o concurso. Ou esgotou-se. Hoje há aula, mas o tema parece profundamente desinteressante. Os conteúdos são despejados nos ouvidos dos alunos.

Como contar uma boa história? Joana Latino

1h 6m · Published 03 Jan 06:00
Será que o jornalismo dos tempos em que vivemos está a ser demasiado snob? Uma forma de ser e estar em que aqueles que servem para testemunhar o mundo se demitem da sua função social primordial. Pode ser essa uma das bases da crise dos media clássicos de hoje? TEMAS & TÓPICOS DE CONVERSA: 📺Televisão e Rádio: Bastidores ReveladosDescubram comigo as ‘nuances’ de trabalhar em frente e atrás das câmaras. Aprenda sobre a adrenalina de entrevistar grandes nomes como Saramago sem um guião pré-definido e como a confiança na equipa é crucial na TV, enquanto na rádio, o peso das responsabilidades é imenso e mais individual. 🌐Redes Sociais e Tecnologia: Uma Espada de Dois GumesDebatemos a dualidade das redes sociais, que tanto nos conectam quanto podem nos expor a riscos. E não deixem de ouvir a visão de Joana Latino sobre a importância de educarmos as novas gerações para um uso consciente e responsável da tecnologia. 👀A Imagem na Televisão: Conteúdo ou Aparência?Como uma "mulher real" que desafia os estereótipos da TV, compartilha as suas reflexões sobre a transição da rádio para a televisão e como a imagem pode tanto atrair o público quanto desviar a atenção do que realmente importa: o conteúdo. 📚Educação e Tecnologia: O Papel dos AdultosDiscutimos a responsabilidade dos adultos em orientar os jovens, comparando o uso da tecnologia com as lições de vida que experimentámos. 🎙️Jornalismo com CoraçãoPor fim, mergulhamos na arte de contar histórias que tocam o coração, e como um bom jornalismo deve sempre buscar a verdade que ressoa com a emoção e a empatia. CAPíTULOS: (00:03:07) A experiência televisiva Joana e o entrevistador discutem sobre a falta de perguntas escritas em entrevistas e momentos de pânico. (00:04:32) Trabalho em equipa na televisão e na rádio. Joana compara a dinâmica de trabalho em equipe na televisão e na rádio, destacando a vantagem da televisão. (00:07:15) A influência das redes sociais e da tecnologia na sociedade atual. A discussão aborda a fama, a construção imagética, e a influência das redes sociais na sociedade. (00:09:25) A responsabilidade dos adultos na educação sobre o uso adequado da tecnologia Joana fala sobre a responsabilidade dos adultos em educar as gerações mais jovens sobre o uso adequado da tecnologia. (00:14:45) A importância do conteúdo e da imagem na televisão. A importância do conteúdo e da imagem na televisão é discutida, ressaltando a relevância do embrulho e do conteúdo. (00:15:23) O início da carreira na televisão. Joana fala sobre a sua entrada na televisão e a sua experiência no Passadeira Vermelha. (00:17:03) A importância das boas histórias no jornalismo. Joana discute os princípios de uma boa história e a falta de foco no jornalismo atual. (00:19:14) A transformação do jornalismo e a influência das audiências. Joana aborda a transformação do jornalismo devido a interesses comerciais e a importância das emoções. (00:20:07) A representação do Portugal profundo na televisão Joana destaca a importância de retratar o Portugal mais verdadeiro na televisão. (00:22:17) A influência dos influenciadores e opinion makers Joana comenta sobre a influência das personalidades públicas e a mudança na forma como são chamadas. (00:24:25) A interação com pessoas no programa. Joana fala sobre a interação com pessoas no programa e como conquista a atenção delas. (00:26:19) A curiosidade e aprendizagem com as pessoas mais velhas. Joana destaca a sua humildade e curiosidade ao interagir com pessoas mais velhas no programa. (00:27:15) A importância da autenticidade Joana fala sobre a importância de capturar a autenticidade das pessoas ao contar histórias. (00:28:59) Momentos marcantes na carreira. Joana compartilha uma experiência marcante ao entrevistar mineiros numa mina desativada. (00:31:29) A festa de São João d'Arga. Joana descreve a experiência única da romaria de São João d'Arga,

Como fazer uma apresentação cativante?

11m · Published 20 Dec 06:00
Uma apresentação com impacto começa com uma narrativa que envolva e que capte a atenção do público desde o início. TEMAS DE CONVERSA NESTE EPISÓDIO Compreendendo o público (00:03:46)Dicas sobre como compreender o público-alvo de uma apresentação e adaptar o conteúdo para atender às suas necessidades e expectativas. Contando uma história cativante (00:04:46)A importância de começar uma apresentação com uma história interessante que envolva emocionalmente a audiência e crie empatia. Tendo um objetivo claro na comunicação (00:05:04)A importância de definir um objetivo claro para a apresentação e comunicar de forma persuasiva, informativa ou inspiradora, dependendo do objetivo desejado. Linguagem acessível e tempo de apresentação (00:07:27)Dicas sobre como utilizar uma linguagem simples e evitar termos técnicos em apresentações, além de gerir o tempo de forma adequada. Enfatizar benefícios e quebra de expectativas (00:08:45)A importância de enfatizar os benefícios do que está a ser apresentado e utilizar a quebra de expectativas para surpreender a audiência positivamente. Chamada à ação (00:09:53)A importância de encerrar a apresentação com uma instrução clara sobre o que a audiência deve fazer a seguir, como visitar um site, comprar um produto ou refletir sobre um tópico. Estruture o seu conteúdo de forma clara, dividindo-o em partes distintas com uma introdução cativante, desenvolvimento coerente e uma conclusão memorável. Utilize recursos visuais, como diapositivos ou gráficos, para ilustrar pontos-chave e tornar a apresentação mais visualmente atrativa. Alguns de nós somos mais auditivos, outros mais visuais. Mas todos, sem exceção, gostamos de variedade. Depois há a linguagem. Mantenha uma linguagem acessível e evite jargões excessivos, garantindo que a sua mensagem seja compreendida por todos. Se falam com linguagem técnica ou encriptada está a criar uma barreira à comunicação. Está a excluir os outros da conversa. Finalmente há o treino. E treine. Treinar. Treinar. Treinar. Pratique a sua dicção e os seus gestos, para transmitir confiança, e esteja preparado para responder perguntas. Finalmente, encerre com uma chamada à ação, incentivando a participação e a adesão do público. Vamos por partes: A pergunta é: COMO FAZER UMA APRESENTAÇÃO CATIVANTE? Compreensão do Público Entender o seu público significa conhecer quem está na audiência, quais são as suas necessidades e expectativas. Isso ajuda a personalizar a sua apresentação para ser mais relevante. Compreender o público é saber que problemas tem ou o que desejam. No fundo, falar para um público é responder às necessidades daquele público. E todos os públicos têm necessidades diferentes. Antes de lhes falar tente compreendê-los. Se não conhece o seu público, pergunte a quem conhece. Conte Uma História Cativante Começar com uma história interessante envolve emocionalmente a audiência, criando um vínculo e tornando a sua apresentação mais memorável. Uma história real. Com pessoas reais. Em sítios reais. Pessoas com dores, problemas e desejos. E isso gerará empatia no público. Exemplo: Se está apresentar sobre inovação, pode sempre contar a história de uma startup de garagem que se tornou um gigante da tecnologia, como a Apple. Já agora: quanto mais próxima for a história da sua audiência, melhor ela funciona. Se ela for portuguesa, já ganhou uns pontos extra. E se for uma história pessoal: UAU, é um bingo! Tenha Um Objetivo Claro Ter um objetivo claro significa que deve saber exatamente o que deseja alcançar com a sua apresentação, Só conheço três tipos de objetivo: persuadir, informar ou inspirar. No fundo, comunicar para que alguém seja convencido, se sinta informado ou inspirado pelas suas palavras. Exemplo: Se o objetivo da sua apresentação é persuadir investidores a financiar o seu projeto, deixe isso claro desde o início.

Como ouve o SNS os cidadãos? Mauro Serapioni

41m · Published 13 Dec 06:00
Já imaginaram quão complexa é uma máquina ou sistema, a que chamamos SNS, que está aberto 24 horas por dia e 365 dias por ano. E durante esse tempo, todo o tempo, e em todo o país, responde às necessidades de saúde. Podem ser coisas muito simples, como uma constipação mais agreste ou um colesterol acima do desejado. Ou podem ser coisas muito graves como um ataque de coração, uma queimadura grave ou múltiplos traumatismos resultado de uma queda ou acidente de viação. São milhões, sim, disse, bem, milhões de consultas, dias de internamento, tratamentos e cirurgias. Todos os dias. A todas as horas. Os doentes sabem disso. Os contribuintes também. Só dinheiro dos impostos há 15 mil milhões de euros para a saúde. Sem contar com o que cada cidadão usa do próprio bolso: por exemplo, para ir ao dentista. A máquina de preservar, cuidador, reparar e acompanhar-nos na saúde é definição complexa. É desde logo muito complexa na difícil organização dos meios humanos. Médicos, enfermeiras, administrativos, auxiliares… a lista pode ser gigante. Todos têm funções específicas, muitos têm saberes profundos e capacidades técnicas avançadas e todos interagem para fornecer o melhor cuidado. Além das pessoas, há a tecnologia. As máquinas, os tratamentos, a ciência estão cada vez mais avançados, logo mais complexos. E nós cidadãos, estamos cada vez mais exigentes. Exigentes porque queremos o melhor, mas, principalmente, exigentes porque estamos em média mais velhos e por isso com mais necessidades de saúde. Já repararam que as pessoas doentes de hoje tem não uma, mas várias áreas a que tem de dar atenção. Ora estas necessidades e complexidades obrigam a conversas cada vez mais francas e abertas na sociedade. E os sistemas de saúde começam a abrir portas para os cidadãos participarem nos seus processos de decisão. E eu fui em busca do Professor Mauro Serapioni é investigador sénior do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra desde 2009 e Professor Doutor em Ciências Sociais . E dedica-se a estudar exemplos de todo o mundo dos caminhos da participação dos cidadãos em sistemas de saúde. Será que os sistemas de saúde querem ouvir os cidadãos que servem? A voz dos cidadãos é cada vez mais importante e os sistemas como o SNS já se aperceberam disto. Será que uma maior participação pode auxiliar a, pelo menos, calibrar as expectativas e ajudar a organizar melhor as respostas do sistema de saúde? TÓPICOS DA CONVERSA: (00:00:12) - Sobre a complexidade do Sistema Nacional de Saúde (SNS) e a relação entre o SNS e os cidadãos. (00:02:35) - A importância de ter conversas francas e abertas entre os sistemas de saúde e os cidadãos. (00:04:00) - A dificuldade de os sistemas de saúde realmente ouvirem e incorporarem a voz dos cidadãos em suas decisões. (00:07:39) - Discussão sobre a limitação da participação dos cidadãos nos sistemas de saúde e a necessidade de espaços de verdadeira participação. (00:10:19) - Destaque para experiências positivas de participação dos cidadãos no sistema de saúde, como no Canadá, Brasil e o Reino Unido. (00:12:35) - Explanação dos princípios presentes na nova lei de bases da saúde que reconhecem a importância da participação dos doentes e utentes no sistema de saúde. (00:17:52) - Discute-se o problema da representatividade dos cidadãos nos sistemas de saúde e diferentes estratégias utilizadas em diferentes países. (00:21:22) - Aborda-se a falta de efetividade da participação dos cidadãos e como as suas opiniões muitas vezes não são consideradas pelas instituições de saúde. (00:25:20) - Destaca-se a importância de promover uma rede entre associações, movimentos, instituições e representantes institucionais para fortalecer a representação dos cidadãos. (00:25:57) - Sobre as dificuldades de acesso e as expectativas dos cidadãos relativamente ao sistema de saúde. (00:27:08) - É abordada a importância de criar espaços ...

Como saber comunicar como os actores? Cláudia Semedo

48m · Published 06 Dec 06:00
Hoje subimos ao palco.Para ter o sabor do que se sente em frente a um público.É provavelmente dos exercícios mais difíceis em comunicação.Temos uma mensagem, temos uma forma de mostrar essa mensagem e um público que, ao mesmo tempo, é ávido e exigente. TÓPICOS 00:00:12 - A arte da comunicação no teatroIntrodução do tema do episódio, destacando a importância da comunicação no teatro. 00:01:42 - A experiência de Cláudia Semedo como atrizCláudia Semedo fala sobre a sua experiência a trabalhar com dobragens e teatro. 00:03:03 - O processo de dobragem e o trabalho de concentraçãoCláudia Semedo explica como funciona o processo de dobragem, incluindo a sincronização da voz com as bocas das personagens e a necessidade de concentração durante o trabalho. 00:07:13 - O processo criativo de Cláudia SemedoCláudia Semedo fala sobre o seu processo criativo como atriz, encenadora e apresentadora, destacando a importância da observação do mundo e da reinvenção constante na arte. 00:09:29 - A inquietação social de Cláudia SemedoCláudia Semedo menciona a sua peça "Zé Alguém", que aborda a realidade dos sem-abrigo, e discute a crise habitacional e a falta de solidariedade na sociedade. 00:11:55 - A necessidade de pragmatismo e defesaCláudia Semedo argumenta que a dessensibilização social é uma forma de sobrevivência e defesa perante as injustiças e problemas estruturais do país, destacando a competição e a educação como fatores que contribuem para essa mentalidade individualista. 00:12:59 - A importância da educação para a criatividadeNeste trecho, a palestrante fala sobre a necessidade de uma educação que estimule a criatividade e o pensamento crítico. 00:14:06 - O medo do outro e o racismoNesta parte, discute-se o aumento do racismo e da xenofobia na sociedade, bem como a incompreensão do outro e o medo do desconhecido. 00:17:08 - A presença do racismo na sociedadeNeste momento, a palestrante aborda a presença do racismo estrutural na sociedade, destacando a marca da escravidão e da colonização. 00:20:10 - A experiência no programa de televisãoCláudia Semedo fala sobre a sua participação num programa de televisão de culinária e como foi uma experiência intensa e emocionalmente impactante. 00:22:20 - A paixão pela culináriaCláudia revela o seu amor pela culinária e como gostaria de ter estudado cozinha na escola de hotelaria, destacando a importância dos alimentos para a saúde. 00:23:39 - Lidando com o fracassoCláudia discute a sua postura relativamente ao fracasso, enfatizando que vê as experiências como processos e não como sucessos ou fracassos. 00:25:29 - A experiência de dobragem e teatroCláudia Semedo fala sobre a sua experiência a trabalhar com dobragem de desenhos animados e atuação no palco. 00:26:01 - A criação da receita de nuvem de ovoCláudia Semedo explica como inventou a receita de nuvem de ovo e os desafios que enfrentou durante o processo. 00:28:37 - A decisão de sair de um programa de culináriaCláudia Semedo fala sobre a sua decisão de sair de um programa de culinária e os motivos que a levaram a tomar essa decisão. 00:31:49 - A decisão difícilOs palestrantes discutem um dilema difícil de resolver sobre a agenda de espetáculos e gravações de um programa. 00:32:59 - Sentimentos no palcoCláudia Semedo fala sobre as suas diferentes experiências e emoções ao atuar no palco. 00:36:17 - Personagens desafiadorasOs palestrantes discutem a importância de atores saírem da sua zona de conforto e interpretarem personagens que são diferentes da sua personalidade. 00:37:07 - O trabalho de dobragem e teatroCláudia Semedo fala sobre sair da zona de conforto na dobragem e teatro, explorando personagens diferentes. 00:37:27 - A direção no teatroDiscussão sobre a direção no teatro e como vai além de apenas ler o texto, envolvendo modulação e estímulos diferentes. 00:39:11 - Os desafios das mulheres no teatroCláudia Semedo fala sobre a dificuldade das mulheres em conseguir espaço ...

Como descobrir talentos? Tiago Forjaz

48m · Published 29 Nov 06:00
Já ouviram falar de caça-talentos? Não é muito diferente de caça-tesouros. Mas na versão: os melhores e mais dotados seres humanos para realizar uma tarefa ou feito. O meu convidado de hoje, Tiago Forjaz, prefere ser visto mais como um descobridor e estimulador de talento do que propriamente um caçador. É um libertador mais do que um perseguidor. E partilha algumas das suas ferramentas. A conversa toca as coisas que vivemos diariamente. A ida à entrevista de emprego. Ou o momento de entrevistar candidatos. A maneira como lemos as pessoas. Ou como funciona o nosso instituto para descobrir o talento dos outros e também os nossos. De caminho falámos de líderes formais e informais. E de como se dá ou se bloqueia um processo de transformação. Mas o principal é mesmo o talento. Sim, aquela coisa que nos faz brilhar os olhos ou ver o brilho nos olhos do outros. É algo que se vê, mas muito difícil de medir. Se os nossos talentos tiverem espaço e tempo para fluir, seguramente a nossa vida será mais bem vivida. E do que aprendi hoje deu para entender que o talento e a desempenho tem uma relação bastante contraditória. O talento é a magia. O desempenho é medido com réguas rígidas. E tu, como exploras os teus talentos únicos? TÓPICOS & TEMPOS (00:00:12) - A procura pelo talento(00:02:51) - Libertar o talento(00:04:06) - A entrevista de emprego(00:06:36) - A importância de perguntas e curiosidade numa entrevista de emprego(00:06:52) - A ideia de caça talentos e a importância de libertar o talento das pessoas(00:09:49) - O potencial e o desempenho do talento(00:12:53) - O que é talento?(00:14:56) - Observar e elogiar(00:16:01) - Diversidade cognitiva(00:19:27) - A importância de libertar o talento das pessoas(00:20:09) - A confusão entre líderes e chefes(00:23:15) - A responsabilidade dos líderes em desenvolver talentos(00:24:23) - O papel dos líderes e o elogio(00:26:00) - A mudança nas estruturas organizacionais(00:27:20) - A disponibilidade e permeabilidade dos líderes(00:29:32) - A importância da transformação(00:30:23) - A falácia da transformação em cascata(00:33:21) - Liderança informal na transformação(00:34:38) - A importância de libertar o talento das pessoas(00:37:03) - Identificar talentos nas pessoas(00:39:14) - O que fazer com os talentos identificados(00:39:54) - A importância do talento nas organizações(00:40:21) - A confusão entre talento e habilidade(00:42:49) - A multiplicidade de talentos dentro de uma pessoa(00:45:24) - Explorar o talento das pessoas(00:45:53) - A importância da atitude de confiança(00:46:44) - Um dia bom para Tiago Forjaz Mais informação sobre o tema: Lista de fontes específicas sobre talento em Portugal: Instituto de Educação da Universidade de Lisboa: o Instituto de Educação da Universidade de Lisboa tem uma linha de investigação sobre talento e educação. O site do instituto possui informações sobre essa linha de investigação, incluindo publicações, eventos e projetos. Centro de Investigação em Educação e Desenvolvimento (CIED) da Universidade do Minho: o CIED da Universidade do Minho tem uma linha de investigação sobre talento e aprendizagem. O site do CIED possui informações sobre essa linha de investigação, incluindo publicações, eventos e projetos. Fundação Calouste Gulbenkian: a Fundação Calouste Gulbenkian apoia projetos de investigação e formação sobre talento. O site da fundação possui informações sobre esses projetos, incluindo publicações, eventos e programas. Exemplos de fontes específicas sobre talento em Portugal: Artigo científico: "O desenvolvimento do talento em Portugal: desafios e oportunidades" (por João Pedro Ferreira, João Magalhães e Maria do Céu Roldão, Revista Portuguesa de Educação, 2023) Livro: "O talento em Portugal" (por João Pedro Ferreira, João Magalhães e Maria do Céu Roldão, Editora Escolar Editora, 2022) Site: "Talento Portugal" (site da Fundação Calouste Gulbenkian)

A inteligência artificial fala a nossa língua? Tiago Ferreira

44m · Published 22 Nov 06:00
Nesta edição aventuro-me pelo universo, para mim, desconhecido e fascinante, da mistura do som, das palavras, das máquinas que aprendem as palavras e respondem com resumos escritos do que falámos. Na semana em tivemos websummit em Portugal e que o festival Podes escolheu os melhores podcasts nacionais, gravei uma conversa com Tiago Ferreira, engenheiro, criador de aplicações que usam a inteligência artificial para transcrever a fala, e empreendedor desta área do digital. E descobri que mundo está a andar cada vez mais depressa. TÓPICOS DE CONVERSA (00:13) Inteligência Artificial Aplicada à Linguagem(13:19) Influência Dos Algoritmos nas Recomendações(20:53) Web Summit e Futuro Dos Podcasts(35:50) Inteligência Artificial e Criatividade(41:39) Alucinação, Evolução e Profissões Futuras Quem se lembra de ter feito um ditado na escola primária? Em bom rigor quem ditava era o professor ou professora. No meu caso era a professora Zita que me ensinou a ler e escrever. Nesses dias do ditado ela lia um texto para nós o ouvirmos e transcrevemos. Estava feito o ditado. A santíssima trindade da aprendizagem do português completava-se com a interpretação de um texto ou com a populares composições. Sim, aqueles textos que eram enunciados como: “Façam uma composição de 20 linhas sobre a vaca”. Por exemplo. E à falta de melhor ideia podíamos sempre começar o texto com a célebre frase: “Era uma vez uma vaca…” E, porque estou eu para aqui a falar de ditados, composições ou redações e interpretação de texto? É que o Tiago Ferreira inventou uma máquina moderna que faz isso mesmo. Aplicada à voz falada e experimenta em podcasts, com este, o Pergunta Simples. E como descubro o Tiago no planeta? Bom, primeiro experimentei a tal máquina, um programa informático, uma aplicação. Já agora chama-se Podsqueeze. Numa tradução livre: Espremedor de Podcasts. E é isso mesmo que faz, espreme o conteúdo do que se fala em cada episódio. E depois de experimentar percebi que a magia tinha sido criada por portugueses. Melhor explicar na prática: Quando gravei esta conversa tirei o som do meu gravador num formato de ficheiro digital. E coloquei o som dentro do espremedor de palavras. O que aconteceu? Fiz um ditado. A fala transformou-se em texto escrito. Até aqui o processo é prático, mas não mágico. O que acontece a seguir é que é surpreendente. A máquina faz resumos do que falamos, parte a conversa em capítulos, descobre palavras significativas e até propõe vídeos de promoção do episódio. Como raio um computador consegue devolver resumos com contexto das conversas anárquicas que vou mantendo? É sobre isso esta conversa. Sobre máquinas entendem a fala e escrevem textos e sobre empreendedores portugueses a jogar no campeonato mundial das aplicações de inteligência artificial aplicada à linguagem. Alucinar ou atinar. Haveremos de viajar muito entre estes dois verbos nos próximos anos. Por um lado a vertigem da aceleração dos tempos, por outro a necessidade de parar para pensar. E tu, estás mais na fase da correria louca ou da pausa para contemplar? Leia mais 00:13 - JORGE CORREIA (Host) Ora vivam! Bem-vindos ao Pregunta Simples, o vosso podcast sobre comunicação. Nesta edição, aventura-me pelo universo para mim desconhecido e fascinante da mistura dos sons, das palavras, das máquinas que aprendem as palavras e que conseguem responder com resumos escritos do que falamos. Já vos vou contar tudo. Na semana em que tivemos o web Summit em Portugal e que o festival POTS escolheu os melhores podcastes nacionais, gravei uma conversa com o Thiago Ferreira, engenheiro e criador de aplicações que usam inteligência artificial para transcrever a fala e empreendedor desta área do digital, e descobri que o mundo está a andar cada vez mais depressa. Quem se lembra de ter feito um ditado na escola primária? Em Bom rigor, quem ditava era o professor ou professora.

Pergunta Simples has 173 episodes in total of non- explicit content. Total playtime is 145:26:56. The language of the podcast is Portuguese. This podcast has been added on November 25th 2022. It might contain more episodes than the ones shown here. It was last updated on May 17th, 2024 18:41.

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